quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

"O amor é uma coisa, a vida é outra"

Que me perdoe quem acha que a net é potenciadora de destruição de lares. Sem dúvida que tem o seu lado perverso, como tudo na vida tem. É um facto que a internet apareceu e tem ajudado a destruir muitos relacionamentos. Se calhar alguns apenas precisavam de um pretexto para chegar ao fim. Claro que outros não. É como tudo...

Mas como em todo o lado, existem pessoas sérias, especiais, espalhadas por esse universo fora. Nem tudo é mau. E foi ao passar os olhos pelo texto que se segue, cujo autor desconheço, que muitas luzes se acenderam na minha cabeça. E, curiosamente, foi na internet que o encontrei. Volto a dizer: nem tudo é mau. E há palavras, em determinadas alturas, que nos custam ouvir ou ler, especialmente pela sua verdade nua e crua, pela frontalidade e crueza. Mas mesmo assim, devemos lê-las e, por vezes, mais frequentemente do que lemos.

Aqui fica:

"O amor é uma coisa, a vida é outra.
A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz.
Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra."

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